A educação sempre foi importante,
em nosso país, temos encontrado material de ensino desde os homens da caverna,
antigamente, por volta de 1540, a forma de educar era baseada em ler, escrever
e contar, não era visto no período colonial como importante, já que
atrapalhavam a exploração dos recursos naturais, eram desencorajados , o
domínio da mente predominava, através estudo da fé, evitando por muito tempo
mentes pensantes e impossibilitando o indivíduo de crescer e criar. Nos
países desenvolvidos a média hoje de uma criança na escola chega à 12
anos, e no Brasil 4,9 anos, inferior a outros país menos
desenvolvidos ainda que o Brasil . Com estudos cada vez mais complexos, cada
vez menos pessoas tem tido acesso ao aprendizado, mas compreende-se hoje a
impossibilidade de se chegar á algum lugar sem estudar.
Mas quem de fato tem acesso ao conhecimento? Em 1807, com a
chegada da família real, perde-se o acesso as faculdades
portuguesa, e assim, o Brasil vê a necessidade de investir na formação
universitária dos seus próprio médicos, advogados, engenheiros. Desde 1870 é
educação básica é garantida por lei no país, porém a lei ficou no papel, já que
“não era” importante, estudar num país de base agrícola, nesta época, além do
estado não ter condições de mantê-la.
E hoje será que ainda é este o problema da
educação?Dinheiro? Desde a redemocratização, sabe-se que os gastos públicos com
educação vem dobrando, porém este dinheiro não chega a educação de base e
muito menos é repassado aos professores. Mas será realmente este o problema da
má educação em nosso país? Em 1824 com a constituição, e com a chegada das
escolas particulares, vimos professores melhores formados e com real vontade de
ensinar inseridos nestas escolas, muitas vezes não porque o salário seria
melhor, mas devido condições melhores de trabalho, incentivo e motivação, um
professor motivado vale por dois ou mais, e com a não estabilidade, estes para
não perderem o emprego, se dedicam em ensinar, por isso muitos pais com
condições financeiras melhores, buscam estes colégios. Diferente de
escolas de bairros e periferias, onde pais precisam trabalhar para sobreviver,
deixam seus filhos, onde a sociedade implanta elementos para que saiam melhores
do que entraram, mas devido a falta de interesse de muitos professores, muitos
concursados, que por estarem desmotivados, não se dedicam e não mostram
interesse pela educação, com estabilidade, são encaminhados a estas escolas,
onde proporcionam a estes elementos pouca oportunidade de aprendizado e
de serem competitivos, além da desistência, não vendo expectativas, acabam
caindo nas mãos de traficantes e bandidos. Hoje no Brasil temos mais de meio
milhão de prisioneiros, gastos altíssimos. O que estamos formando?
A partir de 1961, mudanças significativas aconteceram na educação
do país, com a criação da Lei 4024/61, 1ª LDBEN, são três versões, a 1ª de
1961, A 2ª em 1971, e a 3ª em 1996, com a Lei 9394/96, que traz a LDB, dividida
em 2 níveis:
Educação básica- Educação infantil/maternal (0 a 3anos), jardim (4 anos), pré
escolas (4 a 5 anos), ensino fundamental 1( 1º ao 5º ano), fundamental 2 (6º ao
9º ano),e o ensino médio , podendo ser técnico ou profissionalizante.
Educação superior- Fiscalização da união. Bacharelado, tecnólogo, licenciaturas,
pós graduação, ensino especial, indígena, jovens e adultos, distancia,
profissional. Mas o que de fato mudou no país?
Hoje nas escolas e concursos públicos, exige-se formação pedagógica, além de
vagas de ensino à especiais. Mesmo assim vemos que ainda falta muito para
alcançarmos um sistemas educacional igualitário, sem preconceitos, coerente, e
de qualidade, capaz de ser transformador e produtor de talentos
competitivos e competentes. Cabe a nós da sociedade, pais e profissionais
e todos que acreditam no sistema de ensino e na educação como a melhor
forma de transformação, agirmos juntos para mudanças significativas políticas e
educacionais em nosso país, no incentivo e melhorias cada vez maior nas escolas
públicas.
Por: Enfermeira Drª Rose