segunda-feira, 13 de abril de 2015

SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

                      
               A educação sempre foi importante, em nosso país, temos encontrado material de ensino desde os homens da caverna, antigamente, por volta de 1540, a forma de educar era baseada em ler, escrever e contar, não era visto no período colonial como importante, já que atrapalhavam a exploração dos recursos naturais, eram  desencorajados , o domínio da mente predominava, através estudo da fé, evitando por muito tempo mentes pensantes e impossibilitando o  indivíduo de crescer e criar. Nos países desenvolvidos a média hoje de uma  criança na escola chega à 12 anos, e no Brasil 4,9 anos, inferior  a outros país menos  desenvolvidos ainda que o Brasil . Com estudos cada vez mais complexos, cada vez menos pessoas tem tido acesso ao aprendizado, mas compreende-se hoje a impossibilidade de se chegar á algum lugar sem estudar.
          Mas quem de fato tem acesso ao conhecimento? Em 1807, com a  chegada da família real, perde-se o acesso as  faculdades  portuguesa, e assim, o Brasil vê a necessidade de  investir na formação universitária dos seus próprio médicos, advogados, engenheiros. Desde 1870 é educação básica é garantida por lei no país, porém a lei ficou no papel, já que “não era” importante, estudar num país de base agrícola, nesta época, além do estado não ter condições de mantê-la.
       E hoje será que ainda é este o problema da educação?Dinheiro? Desde a redemocratização, sabe-se que os gastos públicos com educação vem  dobrando, porém este dinheiro não chega a educação de base e muito menos é repassado aos professores. Mas será realmente este o problema da má educação em nosso país? Em 1824 com a constituição, e com a chegada das escolas particulares, vimos professores melhores formados e com real vontade de ensinar inseridos nestas escolas, muitas vezes não porque o salário seria melhor, mas devido condições melhores de trabalho, incentivo e motivação, um professor motivado vale por dois ou mais, e com a não estabilidade, estes para não perderem o emprego, se dedicam em ensinar, por isso muitos pais com condições financeiras melhores, buscam estes colégios. Diferente de  escolas de bairros e periferias, onde pais precisam trabalhar para sobreviver, deixam seus filhos, onde a sociedade implanta elementos para que saiam melhores do que entraram, mas devido a falta de interesse de muitos professores, muitos concursados, que por estarem desmotivados, não se dedicam e não mostram interesse pela educação, com estabilidade, são encaminhados a estas escolas, onde proporcionam a estes elementos  pouca oportunidade de aprendizado e de serem competitivos, além da desistência, não vendo expectativas, acabam caindo nas mãos de traficantes e bandidos. Hoje no Brasil temos mais de meio milhão de prisioneiros, gastos altíssimos. O que estamos formando? 
              A partir de 1961, mudanças significativas aconteceram na educação do país, com a criação da Lei 4024/61, 1ª LDBEN, são três versões, a 1ª de 1961, A 2ª em 1971, e a 3ª em 1996, com a Lei 9394/96, que traz a LDB, dividida em 2 níveis:
Educação básica- Educação infantil/maternal (0 a 3anos), jardim (4 anos), pré escolas (4 a 5 anos), ensino fundamental 1( 1º ao 5º ano), fundamental 2 (6º ao 9º ano),e o ensino médio , podendo ser técnico ou profissionalizante.
Educação superior- Fiscalização da união. Bacharelado, tecnólogo, licenciaturas, pós graduação, ensino especial, indígena, jovens e adultos, distancia, profissional. Mas o que de fato mudou no país?
             Hoje nas escolas e concursos públicos, exige-se formação pedagógica, além de vagas de ensino à especiais. Mesmo assim vemos  que ainda falta muito para alcançarmos um sistemas educacional igualitário, sem preconceitos, coerente, e de qualidade, capaz de ser transformador  e produtor de talentos competitivos e competentes. Cabe a nós da sociedade, pais e profissionais  e todos que acreditam no sistema de ensino e na educação como a melhor forma de transformação, agirmos juntos para mudanças significativas políticas e educacionais em nosso país, no incentivo e melhorias cada vez maior nas escolas públicas.  
Por: Enfermeira Drª Rose