quarta-feira, 20 de julho de 2016

Enfermeira Rose: #temqueserMULHERparaRenovar

Enfermeira Rose: #temqueserMULHERparaRenovar


Mais de 20 anos de história une a pré-candidata à Cotia. A enfermeira Rose é cotiana de coração. Natural de Garça (SP) é filha de José Antonio Roque (in memoriam) e Dirce Rosa de Paula, tem dois filhos.
Graduada em Enfermagem,  e pós graduada em Saúde do trabalhador, Acupuntura e Terapias Interativas, Docência e Saúde da Família pela Unifesp, está cursando pós-graduação em Gestão Pública, é voluntária na ONG ANUEPO com Acupuntura e com  Gestantes, visita e orienta pessoas acamadas e seus familiares.
Concursada há 14 anos na Prefeitura de Cotia, já esteve coordenadora da Estratégia de  Saúde da Família e hoje atua como coordenadora do Núcleo de Educação Permanente e Humanização em Saúde,  atua em seu  consultório e domicílio. É conselheira comunitária “álcool e droga” formada em parceria com  Ministério da Saúde. Como vivenciou problemas com alcoolismo e drogas na família, defende e luta no combate dos que sofrem com esse problema. Para isso, atua e tem propostas sérias de trabalho para este segmento.
Docente em  enfermagem. Realiza palestras de Saúde em igrejas, empresas, escolas e faculdades. Além disso, foi conselheira no CMDI por quatro anos, e conselheira da Saúde do município.
Morou nos bairros São Joaquim, Portão e atualmente reside no Residencial Parque das Rosas, onde esteve  presidente da Associação de Amigos do Bairro por alguns anos e hoje é vice-presidente.
É uma enfermeira que trabalha e acredita no SUS, no desenvolvimento e no melhor atendimento através da  educação permanente e da  humanização em saúde .
Tem propostas e projetos que podem contribuir para o maior desenvolvimento da cidade e auxiliar  na melhora da  qualidade de vida da população. Tem trabalhos implantados em amplo desenvolvimento como: coordenadora e docente do  curso de Cuidadores de Idosos. E busca reativar o Núcleo Contra a Violência do município de Cotia
Hoje é coordenadora-presidente do PRB Mulher Cotia, onde está filiada desde 2011, por acreditar na proposta de trabalho do partido, bem como trazer para Cotia os bons seguimentos de trabalho visando o crescimento político da mulher cotiana. A pré-candidata enfatiza que entrou na política partidária por sentir a necessidade de políticas públicas voltada para as mulheres e sua  valorização, além da enorme vontade de lutar por uma política digna, justa e livre de corrupção. Acredita que através do comprometimento, responsabilidade e boa vontade, pode-se conseguir.
Também está focada em objetivos voltados para o povo e acredita que o poder público pode atuar compartilhando ideias e experiências da real necessidade dos cidadãos.
Como meta, vai trabalhar voltada para a saúde, cultura, mulher, educação e o desenvolvimento social, através de parcerias  e a participação popular ativa, visando um maior desenvolvimento da cidade.
O lema da campanha da enfermeira Rose é: #temqueserMULHERparaRenovar

Contatos
Face: Enfermeira Rose
Whatssap: 998551391


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

DESAFIOS DE EDUCAR NA ERA DIGITAL

“Desafios de educar na era digital”
                
               Atualmente o uso da tecnologias está presente na vida escolar, cada vez mais, esta ferramenta vem sendo utilizada por alunos, que tem na tecnologia hoje um parceiro no desenvolvimento da aprendizagem, sendo assim o  papel do professor na era digital, é mediar o estudante na caminhada na carreira estudantil, trazendo sempre novos conhecimentos em sala de aula, levando sempre em conta o conhecimento prévio do estudante, trazer a tecnologia como um método amplo e eficaz a ser explorado, para isso é preciso que o professor, busque conhecimento na área tecnológica, tenha interesse no assunto, e saiba usar esta ferramenta a seu favor.
                Como vemos, muitas são as mudanças do ensino na área digital, começando por uma nova reflexão e a mudança da relação com os objetos, os ensinos pautados na linearidade passará a ser um ensino móvel- flexível, algo inevitável, estabelecendo novos discursos e novos sujeitos passarão a ter voz, acabando por fim com a monopolização do saber.
          As mudanças são inevitáveis, tanto para o positivo, quanto para o negativo. (Stiler),2007 diz que os recursos tecnológicos servem para explorar novas possibilidades pedagógicas, assim contribuindo na melhoria dos docentes e seus trabalhos em sala de aula, valorizando o aluno como sujeito do processos educativo.
                A metodologia de ensino do futuro, acompanhada da tecnologia trará uma nova visão sobre a aprendizagem. Passará a ser equipes de trabalho formadas por professores e aluno, no desenvolvimento conjunto  de projetos. Haverá também mudanças na forma de avaliação, que não será determinada por uma única pessoa, até porque haverá tantos currículos quantas forem as navegações dos alunos. Porém é preciso refletir todo este processo, porque para que as coisas aconteçam de uma forma contínua, mais positiva possível, e sem traumas, os professores antes de tudo precisam estar preparados, e não é o que vemos. No  Brasil vemos que a grande maioria dos professores ainda se encontram acomodados, não sendo preparados e não se importando muito para estas inovações.
              A aula discursiva ainda é a favorável e cômoda forma de transmitir saber, um saber que não vem sendo reciclado e nem aprimorado.
                  É preciso mudanças também na formação de mestres, buscando um novo perfil. O futuro do ensinar e aprender necessita de professores que devem ser vistos como arquitetos cognitivos, planejando a cada dia sua forma de ensinar, com ênfase na pesquisa e meditação Ramal,( 2008).
               Dentro desse novo panorama da era digital, os professores precisam  continuar no controle do processo ensino/aprendizagem.

               Com a utilização das novas tecnologias e se atualizando, tudo correrá a seu favor, e também dos alunos. Para isso o interesse e iniciativa dos mediadores do conhecimento, que aprimoram e reciclam seus conhecimentos, aprimorando método de ensino de acordo com o desenvolvimento tecnológico do século atual, não deixando assim, estarem presos e  estacionados  em antigas metodologias do passado.

               Certamente torna necessário e imprescindível  a reformulação do papel reprodutor para papel transformador. O uso da internet, como ferramenta de ensino, leva o professor a desenvolver uma forma de fazer com que o aluno pense, estimule seu raciocínio, resolva situações problema, analise e construa objetivos, trabalhando o lado cognitivo do aprendiz. Novas ferramentas tecno- pedagógicas serão necessárias e indispensáveis para a formação futura, fazendo brotar frutos na árvore do conhecimento. A reformulação da visão sobre a tecnologia ajudará muito na construção deste novo processo que se apresenta “ era tecnológica digital”, assim, o futuro da educação será mais positiva, onde alunos deixarão de receber informações prontas, simplesmente para decorar para provas, e passarão a ser protagonistas no processo do aprendizado, participativos levando a  repensar sobre muitos aspectos sociais, culturais e educacionais, que antes parecia imutáveis.

POR:Enfermeira Rose

              

terça-feira, 2 de junho de 2015

Artigo Político
Momento Político Brasileiro
           Passamos hoje por grandes tormentas de corrupção, agitações no mercado financeiro, incansável busca por mudanças, intolerâncias mediante a tanta violência, necessária reforma políticas, e tantas outras questões, que atinge  o povo e o mundo!!!E no Brasil, tudo fica ainda mais evidente.
           Porém, muitos destes problemas enfrentados, estão voltados à política descrente  e desumana que vivenciamos hoje .
            Para entendermos, “Política”, precisamos saber seu significado, que  vem do Grego Pólis, que significa CIDADE; Assim a política fala e trata de lugares, e de todos que nela vivem, cidade onde os homens acreditam e buscam espaço  para viver, ser felizes, construir suas famílias, educar seus filhos, se desenvolverem como pessoa, ser humano e cidadão, ou seja construir sua história, seu futuro. Dentre todos os homens, estão os que são VOCACIONADOS, que tem vocação por natureza (vocação, vem do latin vocare), e são chamados  á servir  sem ostentação, sem se favorecer. Falando assim parece utopia? Mas existem e pode fazer parte da  realidade sendo  este o real  objetivo no significado singelo  da palavra, pois focar  o trabalho e lutar por uma vida melhor, justa  e digna para seus  semelhantes, visando  melhoria da qualidade de vida, atuando em prol dos direitos e deveres de um povo, é possível sim,  porque o homem de bem reconhece seus deveres para consigo e para com a sociedade e busca meios para atingi-los. Porém tanto se perdeu no decorrer dos tempos, e hoje os políticos vocacionados são cada vez mais raros, e os poucos que restam, em sua maioria estão sendo cada vez mais soterrados, estirpados, impossibilitados de atuarem neste sentido mais amplo, como cidadãos, onde muitas vezes por medo, de serem devorados e confundidos com tantos outros chamados os “políticos profissionais”, ficam a deriva da própria vontade de ser e exercer a vocação, o chamado, o servir, o ser útil,  e se fecham, ou não encontram  a oportunidade de realização, e assim, ficam a mercê de muitos que são ESPECIALIZADOS, DOUTORADOS, no assunto, “política profissional”, como vemos tantos espalhados por todo lugar hoje, e infelizmente estes homens de bem, são usados e manipulados, por confiarem que um dia poderão auxiliar ainda mais seu povo, e quando vê está sendo trocado por voto.
            Estes políticos profissionais, se aproveitam da PÓLIS ( cidade), dos homens de bem, e do seu povo que tantos  sonhos trazem guardado, reprimido , que se encontra desesperado, desesperançado, aproveitando este momento em benefício próprio, construindo num espaço de bens comuns, um espaço privado e privilegiado para poucos.
            Você pode me perguntar!!! E o povo?????
              O povo, que muitas vezes é cúmprice, muitas vezes vil, muitas vezes aproveitador da oferta fácil e oportuna do momento, se vende, se deixa manipular, vende sua honra, sua dignidade, porque muitas vezes é mais fácil cobrar depois e agir como se não fizesse parte da situação, porém a maioria está marcada  pela corrupção, pela violência, e sem ter para onde ir, acabam por participar, por estar nas mãos, e compartilhar com estes  tantos profissionais, que se apoderam dos talentos e vocação, para iludir e enganar o povo cada vez mais. Sendo sugados, manipulados, comprados, vendidos, trocados, violentados, entregando  assim toda as suas forças, energia positiva, pensamento de bondade, solidariedade, boa vontade, sufocando suas esperanças, sua fé, e a dignidade de toda uma nação.
              Esmorece assim, a vontade de seguir nobre, de confiar, porque parece  não compensar mesmo, atender aos chamados, dos que sofrem, dos que padecem, dos que são humilhados, e ai entregam seus sonhos, substituindo o amor vocacional  pelas  angústias, e frustrações da política profissional.
                É isso que ao meu ver o PRB vem resgatar!!! Histórias, sonhos, vidas, lutas, compromissos, a VOCAÇÃO EM SERVIR e para isso é necessário “TRANSFORMAÇÃO MORAL”. Para os que acreditam nesta possibilidade não vão se deixar abater, vão continuar acreditando no amanhã melhor para seu povo, sua família, sua pátria, vão confiar e estar ATENTOS, em  detectar quem são os que tentam lhe tirar a honra, a dignidade, os sonhos, o sono e a paz! Afastando-se deles.
                E onde nós MULHERES  entramos????
                Nós mulheres do Brasil somos mais de 52% dos eleitores brasileiros.
                 Nós mulheres do  PRB acreditamos e confiamos na FAMÍLIA, na possibilidade de resgatar  sonhos, de reavivar a fé, de despertar a esperança, na valorização do ser humano, acreditamos no trabalho digno, na política limpa, e na política vocacional, onde possa trazer  boas realizações e  ORGULHO para o país. Confiamos no AMOR! Vamos em busca , acreditando estarmos no caminho certo, que é o caminho reto, justo. Encontraremos obstáculos?? sim, mas com esperança e força  para  superá-los sempre.  
           Hoje me vejo parte integrante do incansável e  incessante processo de transformação que sinto no PRB.  No processo multiplicador do contexto histórico com visão no  progresso.
             Em Cotia estamos iniciando uma  página em branco onde escreveremos nossa história e certamente não será diferente das tantas existentes no PRB, porque estamos confiantes  que será de muito trabalho e de vitórias, assim  através da responsabilidade social, da busca pelo resgate da dignidade familiar, certamente encontraremos caminhos que nos leve a cada situação onde possamos atuar, como mulheres de bem, visando auxiliar, respeitando  às diferenças, e tantos outros valores e princípios, através da ética, com força de vontade e honra.
             Precisamos resgatar e construir histórias, pois somos parte importante, no cenário político atual.
              É isso, que desejo a todas nós mulheres Cotianas, brasileiras, e a toda executiva do PRB Mulher do Brasil.
              E como diz em seu artigo, Drº Marcos Pereira,Presidente Nacional do PRB; apaixonem-se pela política, discutam interesses da cidade e da nação, ocupem espaços públicos que são de todos nós, não tenham medo de falar, de se colocar, de participar.
              Acredito eu, que será isso que fará a mudança, e que transformará a realidade de hoje, nas grandes diferenças de  amanhã.


Um  grande abraço a todos!!!!!
Enfermeira Rose
Vice  coordenadora PRB Mulher Cotia

          
Referência: Artigo  Drº Marcos Pereira
Presidente Nacional do PRB


             

segunda-feira, 13 de abril de 2015

SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

                      
               A educação sempre foi importante, em nosso país, temos encontrado material de ensino desde os homens da caverna, antigamente, por volta de 1540, a forma de educar era baseada em ler, escrever e contar, não era visto no período colonial como importante, já que atrapalhavam a exploração dos recursos naturais, eram  desencorajados , o domínio da mente predominava, através estudo da fé, evitando por muito tempo mentes pensantes e impossibilitando o  indivíduo de crescer e criar. Nos países desenvolvidos a média hoje de uma  criança na escola chega à 12 anos, e no Brasil 4,9 anos, inferior  a outros país menos  desenvolvidos ainda que o Brasil . Com estudos cada vez mais complexos, cada vez menos pessoas tem tido acesso ao aprendizado, mas compreende-se hoje a impossibilidade de se chegar á algum lugar sem estudar.
          Mas quem de fato tem acesso ao conhecimento? Em 1807, com a  chegada da família real, perde-se o acesso as  faculdades  portuguesa, e assim, o Brasil vê a necessidade de  investir na formação universitária dos seus próprio médicos, advogados, engenheiros. Desde 1870 é educação básica é garantida por lei no país, porém a lei ficou no papel, já que “não era” importante, estudar num país de base agrícola, nesta época, além do estado não ter condições de mantê-la.
       E hoje será que ainda é este o problema da educação?Dinheiro? Desde a redemocratização, sabe-se que os gastos públicos com educação vem  dobrando, porém este dinheiro não chega a educação de base e muito menos é repassado aos professores. Mas será realmente este o problema da má educação em nosso país? Em 1824 com a constituição, e com a chegada das escolas particulares, vimos professores melhores formados e com real vontade de ensinar inseridos nestas escolas, muitas vezes não porque o salário seria melhor, mas devido condições melhores de trabalho, incentivo e motivação, um professor motivado vale por dois ou mais, e com a não estabilidade, estes para não perderem o emprego, se dedicam em ensinar, por isso muitos pais com condições financeiras melhores, buscam estes colégios. Diferente de  escolas de bairros e periferias, onde pais precisam trabalhar para sobreviver, deixam seus filhos, onde a sociedade implanta elementos para que saiam melhores do que entraram, mas devido a falta de interesse de muitos professores, muitos concursados, que por estarem desmotivados, não se dedicam e não mostram interesse pela educação, com estabilidade, são encaminhados a estas escolas, onde proporcionam a estes elementos  pouca oportunidade de aprendizado e de serem competitivos, além da desistência, não vendo expectativas, acabam caindo nas mãos de traficantes e bandidos. Hoje no Brasil temos mais de meio milhão de prisioneiros, gastos altíssimos. O que estamos formando? 
              A partir de 1961, mudanças significativas aconteceram na educação do país, com a criação da Lei 4024/61, 1ª LDBEN, são três versões, a 1ª de 1961, A 2ª em 1971, e a 3ª em 1996, com a Lei 9394/96, que traz a LDB, dividida em 2 níveis:
Educação básica- Educação infantil/maternal (0 a 3anos), jardim (4 anos), pré escolas (4 a 5 anos), ensino fundamental 1( 1º ao 5º ano), fundamental 2 (6º ao 9º ano),e o ensino médio , podendo ser técnico ou profissionalizante.
Educação superior- Fiscalização da união. Bacharelado, tecnólogo, licenciaturas, pós graduação, ensino especial, indígena, jovens e adultos, distancia, profissional. Mas o que de fato mudou no país?
             Hoje nas escolas e concursos públicos, exige-se formação pedagógica, além de vagas de ensino à especiais. Mesmo assim vemos  que ainda falta muito para alcançarmos um sistemas educacional igualitário, sem preconceitos, coerente, e de qualidade, capaz de ser transformador  e produtor de talentos competitivos e competentes. Cabe a nós da sociedade, pais e profissionais  e todos que acreditam no sistema de ensino e na educação como a melhor forma de transformação, agirmos juntos para mudanças significativas políticas e educacionais em nosso país, no incentivo e melhorias cada vez maior nas escolas públicas.  
Por: Enfermeira Drª Rose                      

domingo, 22 de março de 2015

A MULHER E A POLÍTICA PARTIDÁRIA NO BRASIL- Emancipação e Empoderamento.

O Brasil terá que se esforçar, e muito, se quiser diminuir a distância que separa homens e mulheres na sociedade. De acordo com uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, que avaliou o grau de participação da mulher em 58 países, o Brasil aparece em 51º lugar. Perde, inclusive, para países muçulmanos, geralmente mais conservadores, como Bangladesh e Jordânia. A sociedade nórdica é a que lidera o ranking, como a que faz menos diferença entre homens e mulheres.
A pesquisa analisou a atividade feminina em cinco áreas: participação econômica; oportunidade de mercado; participação política; acesso à educação, e saúde e bem-estar. As informações foram coletadas tanto em organizações internacionais, como também em órgãos oficiais de cada um dos países. A partir daí, cada um recebeu uma nota que varia de 1 a 7, sendo 7 a melhor performance.

O Brasil obteve notas extremamente baixas em todos os cinco quesitos. A pior avaliação foi em participação política, seguida por saúde e bem-estar. O país saiu-se melhor em oportunidades de mercado, o que lhe garantiu uma média final de 3,29. O melhor desempenho foi o da Suécia, que recebeu 5,53.

Segundo o relatório, impressiona o fato de que, mesmo depois de três décadas do início do movimento de emancipação da mulher, nenhum país, até hoje, atingiu a igualdade absoluta. Para os pesquisadores do Fórum, não se trata de um jogo entre os sexos, e sim de "um estágio do desenvolvimento humano e social em que direitos, responsabilidades e oportunidades individuais não são determinados por fatores como o sexo".

Como sabemos, a representação feminina no Congresso Nacional ainda é muito pequena, mesmo com a eleição da primeira mulher para a nossa Presidência. Apesar de já existir a lei nacional que reserva 30% das vagas para candidatura feminina de cada partido, pouco ainda se houve falar em candidatas eleitas, isto se, a cota for cumprida, que bem sabemos não ser. Há um entendimento de que a ausência de mulheres nessas esferas remete ao silêncio e corresponde, portanto, à ausência de representação de seus interesses. As cotas são indicadas para funcionarem como mecanismos de discriminação positiva para, combater o problema estrutural da baixa participação feminina. Outra dificuldade no caminho das mulheres é a estrutura eleitoral, em que todos os candidatos e candidatas competem com os demais pelo voto do eleitor e da eleitora. Quem decide se candidatar, precisa ter uma estrutura partidária e financeira à disposição, precisa ter acesso aos meios de comunicação, em especial ao programa eleitoral gratuito, enfim, precisa de uma base política e o acesso das mulheres a essa base ainda é muito inferior ao dos homens, infelizmente. As diferenças sexuais sempre foram valorizadas ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o mundo. A figura feminina foi também associada à ideia de uma fragilidade maior, que a colocasse em uma situação de dependência da figura masculina, dando origem aos moldes de uma cultura machista, mesmo sabendo hoje que somos muitas responsáveis por muitos lares e independentemente financeira, além do maior interesse por aprendizados, estudos e formação. Sendo assim,  a  mulher não é esse ser tão frágil que todos pensam. Mulher tem inteligência, tem capacidade, tem garra, e muito mais,...

Portanto, a mudança mais importante e que poderá modificar a desigualdade imposta, é a transformação social das relações entre homens e mulheres.  
Como mulher, queria sentir na pele, ter esta experiência para poder compartilhar as dificuldades  e entender o porque desta diferenciação entre os gêneros dentro da política partidária. E percebi que tudo é ainda mais difícil, começando pela diferença do poder aquisitivo, dinheiro, parcerias, confiança, fidelidade,...também pela falta da própria  união feminina, diga-se de passagem,  bem diferente dos vínculos e interesses dos homens. Depois a própria forma  de ver e lidar com a política partidária, por sermos mães, esposas, filhas, procuramos fazer tudo o mais certinho possível além de não acharmos tempo, por não ver também como algo tão importante quanto ser mãe, esposa, filha,..., o jeito certinho, é a luta de não se deixar picar e contaminar pela forma muitas vezes dúbia e errônea de fazer política partidária, mantendo uma visão social, coletiva e igualitária, onde a meu ver deveria ser mantida as bases partidárias, porém nem sempre funciona assim, pelo menos não com a  maioria, pois o que vemos muito é a falta do conhecimento e interesse político, além do respeito e respaldo necessário, precisamos aprender muito ainda, ou a política em nosso país precisa mudar muito!!!!! mas o que é visível,  se fossemos uma parcela mais significativa, e se os cargos políticos fossem de 30% e não tão somente as candidaturas,  teríamos sem dúvida uma política mais humana , uma vida  mais justa, um social mais igualitário, além de oportunidades mais  honesta e digna! Esta foi é a contribuição de  minha experiência, por isso estou sempre em busca do aprendizado, da luta na elaboração de uma nova visão e uma melhor forma de participação.


domingo, 8 de fevereiro de 2015

CIDADANIA

Os direitos que gozamos são o resultado de um processo longo, difícil e inacabado de muitas lutas:

No século 18, a Revolução Francesa consagra a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Dá-se início à consolidação dos direitos civis, que tornam real a liberdade individual, o direito de ir e vir, de pensar livremente, de expor o pensamento, de acreditar na religião que preferir, de assinar contratos, de adquirir e manter bens e o direito à justiça. Para que esses direitos possam ser respeitados é necessário: (1) que existam pessoas capazes de defender os interesses dos indivíduos (advogados); (2) que a sociedade contribua com impostos para que exista uma justiça responsável pela solução dos conflitos (tribunais) e (3) que os juízes possam tomar suas decisões sem sofrer nenhuma pressão de pessoas mais ricas ou socialmente mais importantes.
Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.

A partir do século 19, os direitos civis já não eram mais suficientes para atender as necessidades e desejos dos cidadãos. Eles passaram a reivindicar o direito de participar das decisões políticas da sociedade. A eleição é o principal mecanismo pelo qual esses direitos podem se tornar reais. Mas para que eles possam ser exercidos é preciso que os candidatos sejam livres para defender suas ideias e competir o voto dos eleitores com os demais candidatos, e que os eleitores possam escolher livremente os candidatos que acharem melhor.

No século 20, os direitos civis e políticos deixaram de ser suficientes. Para que a democracia pudesse se expandir, era preciso que os cidadãos pudessem também ter direitos que lhes garantissem o acesso mínimo a um bem-estar físico e material, ou seja, ter acesso aos direitos sociais. Isso ocorreu porque ficou evidente que não seria possível a consolidação democrática se parcela significativa da sociedade continuasse vivendo em situação de necessidade. Como uma pessoa pode exercer o seu direito ao voto, de forma consciente, se ela não sabe sequer se terá o que comer amanhã? A luta diária pela sobrevivência não permite aos indivíduos terem tempo para se preocuparem com questões políticas.
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos.

Sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria utópico. Contudo, os avanços da cidadania, se têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de  riquezas,dependem também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos. Afinal, a vida pode ser melhorada com medidas muito simples e baratas, ao alcance até de pequenas prefeituras, como proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir de certo horário, controle de ruídos, funcionamento de escolas como centros comunitários no final de semana, opções de lazer em bairros da periferia, estímulo às manifestações culturais das diferentes comunidades, e muitas outras. Sem que isso implique abrir mão de uma sociedade mais justa, igualitária, com menos diferenças sociais, é evidente.


No Brasil, durante os anos 70 e 80, diversas lutas foram travadas com o objetivo de restabelecer a democracia e ampliar os direitos civis, políticos e sociais da população. Toda essa luta resultou na Constituição de 1988, chamada por muitos  como Constituição Cidadã.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O TRABALHADOR E A PREVIDÊNCIA SOCIAL


O acesso à Previdência Social é um direito assegurado ao trabalhador, A Previdência Social, garante ao trabalhador e seus dependentes, amparo quando ocorre a perda permanente ou temporário em decorrência dos riscos que se obriga um trabalhador sofrer. É um conjunto de medidas que garantem os riscos decorrentes da incapacidade de trabalho do indivíduo, e a sua aposentadoria.
Entre os benefícios da Previdência Social estão: auxílio doença, pensão por morte, aposentadoria por invalidez, velhice ou tempo de serviço, assistência médica, abonos e auxílios diversos.
Alguns destes benefícios são assegurados ao trabalhador quando este é acometido a doença ocupacional. Doenças ocupacionais são danos causados ao trabalhador, provocados por fatores relacionados com o ambiente de trabalho,são divididos em doenças profissionais ou tecnopatias (fatores inerentes à atividades),estas possuem anexo causal (caracterizado segundo art. 19 a 21 da lei nº 8.213/91, onde além da lesão e da incapacidade é necessário apresentação do anexo causal), segundo são as doenças do trabalho ou mesopatias que devem ser comprovadas( estas são causadas pelas circunstâncias do trabalho).
São muitas as doenças ocupacionais, as  mais comuns são as do sistema respiratório e de pele. A perda do benefício se faz quando o trabalhador  recebe alta para retorno ao trabalho ou quando não comprovado a relação da doença com o trabalho.Porém quando comprovada a redução ou perda de capacidade laborativa, que são causadas por fatores exógenos e traumáticas relacionadas ao trabalho.Mas considerando que um trabalhador pode ingressar com ação judicial de pedido de benefício previdenciário acidentário contra o INSS, perante a Justiça Comum Estadual, quando tem negado o pedido administrativo e, ao mesmo tempo, pleitear na Justiça do Trabalho reparação civil do empregador em razão do mesmo acidente do trabalho ou doença de origem ocupacional. Com isto, poderá ter resultados diversos em cada uma das esferas ( trabalhista e previdenciária).
Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o trabalhador precisa estar em dia com suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado.

A partir da instalação da doença o CAT deve ser entregue até o primeiro dia  útil após a ocorrência, assim como o laudo médico, anexo causal,atestado com Cid da doença.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Desastre do Césio 137/Goiânia há tantos anos e hoje como seria??



         

”27 de setembro de 1987. Neste dia foi descoberto o maior acidente radiológico do mundo. A data está marcada não apenas na história, mas principalmente na memória dos goianos como um dos momentos mais trágicos. Um aparelho utilizado em radioterapias que estava abandonado nas ruínas do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR), no centro de Goiânia foi encontrado por dois catadores de um ferro velho, pensando em ganhar dinheiro com a sucata. Wagner Mota Pereira e Roberto Santos Alves inocentemente levaram o aparelho que pesava aproximadamente 200 quilos para o ferro velho de Devair Alves Ferreira, na rua 57, no centro da capital.  A marretadas,os dois desmontaram o aparelho que revestia a pequena cápsula que continha 19,26 gramas de césio 137.  O pó semelhante ao sal de cozinha, no escuro brilhava com uma cor azulada. Encantados com o mistério o dono do ferro velho começou a distribuí-lo com os parentes e amigos como se fosse algo precioso. Começava aí um drama com proporções incalculáveis.”...

  O profissional da saúde precisa  estar atento e preparado para toda e qualquer situação, porém muitas delas, são incomuns e  acontecem raramente como esta do Césio 137. Hoje o atendimento  médico, e muitas vezes também  a consulta do enfermeiro, está pautada em realizar diagnósticos em cima de exames e laudos laboratoriais, onde estes deveriam ser complemento e apoio nesta situação. Dificilmente hoje se vê consulta e diagnóstico fechado em cima da história clínica, queixas principais, histórico familiar, profissional, outros.


             Muitas situações de doenças,  apresentam sintomas e sinais muito parecidos, sendo muitas vezes, um detalhe na conversa com o paciente que venha fazer a diferença e permitir um diagnóstico precoce. Os profissionais da saúde precisam  sempre de atualização, educação permanente,  simulação de situações incomuns porém possíveis de acontecerem, precisa conhecer o local de trabalho, prevalência da região, área de abrangência, predominâncias de trabalho, áreas e situações de risco local, fonte de renda da população, conhecer as famílias envolvidas naquele lugar, buscar entender suas necessidades,carências, riscos,... assim  poderá  lidar melhor com situação do cotidiano, e também as mais graves e incomuns como esta, podendo de preferência   e certamente antecipar-se às situações complicadas e de risco, fortalecendo vínculo, passando informações, orientações, educando  aos bons hábitos, prevenindo e orientando quanto as questões de trabalho, realizando mapas de risco, alertando as situações de risco, mostrando a população local como agir mediante a situação como a do achado da máquina, por exemplo, realizando assim um trabalho voltado ao cuidado com o trabalhador  e a população local de uma área como esta.
              A tragédia do Césio 137, trouxe  muito sofrimento, mas trouxe também, muito aprendizado, evolução, estudos científicos, desenvolvimento tecnológico, porém é preciso mais que isso, é preciso interesse e muito amor e respeito a profissão da saúde e ao próximo sempre, entendendo antes de tudo seu contexto, suas necessidades, suas limitações, tendo em mente sempre que somos e lidamos  com o ser humano. 

 Por: Enfermeira Rose /coren 80866


Referência: http://www.cesio137goiania.go.gov.br/index.php?idEditoria=9782

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Participação do Enfermeiro do Trabalho na Análise preliminar de Risco - APR - em relação a NR 33 e NR 35


Participação do Enfermeiro do trabalho na Análise Preliminares de Risco – APR – em relação a NR 33 e NR 35.

             A Política Nacional de Atenção à Saúde do trabalhador no SUS tem como objetivos ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independente do vínculo empregatício e tipo de inserção no mercado de trabalho, devendo ser desenvolvida  de acordo com os princípios do SUS: Equidade, integralidade, universalidade, e hierarquizada em todos os serviços de saúde e responsabilidades do Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais e do Distrito Federal.
                A enfermagem do trabalho é procedente da enfermagem generalista, tendo como enfoque a saúde do trabalhador, e com aspecto comunitário, os serviços prestados pela enfermagem ocupacional, está direcionado para uma população específica, ou seja para trabalhadores de instituições e está diferenciado da enfermagem hospitalar em decorrência que a enfermagem ocupacional, tem a função preventiva, e a hospitalar a função curativa.
                  A enfermagem do trabalho é um ramo da enfermagem de saúde pública, e como tal utiliza os mesmos métodos e técnicas empregadas na saúde pública visando a promoção da saúde do trabalhador, proteção contra os riscos decorrentes de sua atividade laboral, proteção contra agentes químicos, físicos,  biológicos e psicosociais, manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem estar físico e mental, assim como recuperação de lesões, doenças ocupacionais, ou não –ocupacionais, e sua reabilitação para o trabalho.
“AS ATRIBUIÇÕES DOS ENFERMEIROS DO TRABALHO SÃO: PRESTAÇÃO DE  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM FUNÇÕES  ADMINISTRATIVAS, PREVENTIVAS, EDUCACIONAIS, INTEGRATIVAS E PESQUISA”.
                    São muitas as atuações e atribuições dos profissionais envolvidos na saúde do trabalhador, na NR 33 contém a definição mais recorrente para espaços confinados,  que é qualquer área ou ambiente não planejado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio (BRASIL, 2006). Os riscos em espaços  confinados são divididos em duas categorias: ricos atmosféricos e riscos físicos.

 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR

 NR 33
 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.                
Realizar Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.

Para a norma BSI-OHSAS 18001 (1999) a organização deve estabelecer e manter procedimentos para a contínua identificação de perigos, avaliação de riscos e a implementação  das medidas de controle necessárias.
a)    Atividades de rotina e não - rotina;
b)    Atividades de todo o pessoal que têm acesso ao local de trabalho (incluindo sub - contratantes e visitantes);
c)    Instalações
Segundo a norma BSI-OHSAS 18001 (1999), a organização deve garantir que os resultados dessas avaliações e os efeitos dos controles sejam considerados para o estabelecimento dos objetivos de Segurança e Saúde no Trabalho, devendo documentar e manter tais informações  atualizada.
Os seguintes critérios são necessários para que as organizações realizem uma avaliação de risco eficaz:
a) Classificar as atividades de trabalho, preparar uma lista de trabalho, abrangendo propriedades, instalações,  pessoal e procedimentos, e obter informações sobre eles;
b) Identificar os perigos, identificar todos os perigos significativos relativos a cada atividade de trabalho, levar em consideração quem poderia sofrer os danos e como;
c) Determinar os riscos, fazer uma estimativa subjetiva do risco associado a cada perigo, assumindo que os controles existentes ou planejados estão funcionando;
d) Decidir se o risco é tolerável, julgar se as precauções do SST (Segurança e Saúde no Trabalho) existentes ou planejadas são suficientes para manter os perigos sob controle e para atender os requisitos legais;
e) Preparar o plano de ação para controle dos riscos: preparar um plano para tratar quaisquer questões encontradas na avaliação que queiram atenção. As organizações devem assegurar que os controles novos e os existentes estão funcionando e são eficazes;
f) Analisar criticamente a adequação do plano de ação: reavaliar os riscos em função dos controles revisados, e verificar se os riscos são toleráveis.
A análise Preliminar de Risco é de suma importância, pois será ela que definirá quais as medidas de controle que serão utilizadas em cada espaço podendo ser feita através de uma descrição ou através de uma planilha que poderá conter:
a) Etapa da tarefa ou atividade;
b) Perigos identificados;
c) Causa provável;
d) Efeito esperado;
e) Medida de controle.
Os espaços confinados apresentam riscos gerais, como os riscos mecânicos, que podem surgir do defeito de algum equipamento a ser utilizado; riscos de choque elétrico por contato com partes metálicas que tenham tensão; quedas, devido a escorregões; quedas de objetos no interior do espaço confinado, enquanto se executa o trabalho; posturas incorretas; riscos de afogamento, soterramento e engolfamento que é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos. Como riscos gerais, temos ainda o ambiente físico agressivo, com ocorrência de ruído elevado e vibrações provenientes de martelos, esmeril, etc., que podem causar fadiga ao trabalhador; ambiente quente ou frio; baixa luminosidade ou iluminação deficiente no local; presença de animais, vivos ou mortos; riscos advindos de problemas de comunicação entre interior e exterior do espaço confinado.

Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.
Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados :
A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas de prevenção, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços confinados.
Nessa gestão é que entra a participação do enfermeiro do trabalho, pois o mesmo está apto a aplicar medidas técnicas de prevenção, tais como:
* Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
* Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
* Proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
* Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados.
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo ASO.

Resumindo: Classificar as atividades de trabalho; realizar lista de trabalho existente; analisar possibilidade de executar atividade sem utilizar área confinada; analisar os riscos da área confinada; Liberar os profissionais para o trabalho- PET(controle entrada e saída);orientar sobre os riscos existentes; instruir e providenciar EPIs necessárias; manter informação  e avaliação da área de confinamento periódicas; atentar as prevenções cabíveis em relação possíveis contaminações e exposições aos acidentes biológicos em área de confinamento como animais peçonhentos, vírus, bactérias,protozoários,...

NR35                  
Trabalho em altura;
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, como o planejamento, a organização e a execução, a fim de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores com atividades executadas acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda.
a) Implementar as medidas de proteção estabelecidas pela norma.
b) Assegurar a análise de risco AR e quando aplicável emitir Permissão de  Trabalho.
c) Desenvolver procedimentos operacionais para atividades rotineiras de trabalho em ALTURA.
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições  no local do trabalho em altura/estudo, planejamento e implementação de ações e medidas complementares de segurança.
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar as medidas de segurança estabelecidas.
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre riscos e as medidas de controle.
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie após  adotadas as medidas de proteção estabelecidas pela norma.
h) Assegurar a suspensão do trabalho em altura caso seja detectado condições de risco.
i) Estabelecer  uma sistemática para os trabalhadores em altura.
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja  realizados sob supervisão de acordo com análise de riscos.
k) Assegurar a organização e arquivamento dos documentos estabelecidos pela norma.

Referência Bibliográfica:
Apostila do curso de Enfermagem do Trabalho AVM.
Internet – vários sites
Livro NRs – Normas regulamentadoras – Ministério do trabalho.
Material de apoio curso de Enfermagem do Trabalho – AVM

Enfermeira  Drª Rose Meire